Poesia autoral: In vitro
Por vezes, imagino-me só.
E nessa solidão, sempre encontro um abrigo.
Um porto seguro; nas linhas curvas de um ombro amigo.
A vida curta ensinou-me a aproveitar os momentos de improviso.
Reflexos de uma vida sem sentido.
Como de quem existe sem dizer adeus.
E que do todo, nada aprendeu sobre a hora da partida.
Preciso levantar-me e caminhar.
Correr, gritar, e pular.
Tenho asas; talvez aprenda a voar.
O espelho que reflete a mim, mostra-me sob uma existência ferida e sentida.
Vejo-me sob a companhia de mim mesmo, no vasto oceano na vida.
Por vezes, porto seguro e abrigo.
Outras, sem rumo e a deriva.
Vejo-me também estampado em reflexo esmaecido.
No vapor que se dissolve pelo ar e liquefaz-se in vitro.
De um poema construído a dedo pelo espaço refletido.
Janela aberta, seca o vidro.
Poema acabado,E esquecido.
Por vezes, imagino-me só.
E nessa solidão, sempre encontro um abrigo.
Um porto seguro; nas linhas curvas de um ombro amigo.
A vida curta ensinou-me a aproveitar os momentos de improviso.
Reflexos de uma vida sem sentido.
Como de quem existe sem dizer adeus.
E que do todo, nada aprendeu sobre a hora da partida.
Preciso levantar-me e caminhar.
Correr, gritar, e pular.
Tenho asas; talvez aprenda a voar.
O espelho que reflete a mim, mostra-me sob uma existência ferida e sentida.
Vejo-me sob a companhia de mim mesmo, no vasto oceano na vida.
Por vezes, porto seguro e abrigo.
Outras, sem rumo e a deriva.
Vejo-me também estampado em reflexo esmaecido.
No vapor que se dissolve pelo ar e liquefaz-se in vitro.
De um poema construído a dedo pelo espaço refletido.
Janela aberta, seca o vidro.
Poema acabado,
E esquecido.
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