Blog: La La Land é pura poesia esculpida no ar
La La Land é, de fato, um filme apaixonante do começo ao fim. Cada cena por si só já valeria um longa por completo, e é nessa intercessão de completudes e reticências que a trama-musical se desenrola. Acredito que muito acerca da percepção positiva do filme se deva em grande medida à subjetividade que o roteiro traz consigo, ao permear nossas nuanças e questionamentos de um cotidiano repleto de felicidade líquida, estampada a todo instante em redes sociais onde, no mais alto grau, a felicidade quando não compartilhada em essência de fato "não foi vivida". O que contradiz diretamente nossos mais profundos instintos de experimentação e, principalmente, conhecimento tácito da realidade em que se vive em felicidade que nos cabe a cada badalada do relógio, que em avanços medidos por segundos nos fere sistematicamente a cada badalada sendo que, a última, nos mata.
Em La La Land a felicidade é traduzida em sonhos e possibilidades infinitas de caminhos que podemos experimentar ao longo de uma existência, pautados por escolhas diárias e individuais que refletem no ambiente em que se vive. Do amanhecer ao pôr-do-sol, somos eternos saudosistas experimentadores de futuros possíveis que em presente se caracterizam por certezas invisíveis. Na trama, a mensagem é traduzida dentro do verbo "saudade". Saudade do futuro que não se viveu. Ou melhor, saudade do futuro que escolheu-se deliberadamente por não viver.
E é nessa reflexão que La La Land navega entre o delicado e o majestoso, dotado de um enredo leve e poético que fala principalmente de amor, saudade, passado, futuro, encontros, desencontros, escolhas e partidas. Sonhos que poderiam ser alcançados e futuros, vividos e sonhados, talvez não experimentados, que levaram a caminhos únicos trazendo ao interlocutor uma certeza absoluta: só se vive uma vez; e há tanto por se viver que de fato, nossa vida é muito rasa, curta e finita para os parâmetros que cabem em uma única vida.
Protagonistas do filme, Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling) se encontram em um momento de transição para ambos. De tanto perseguirem seus sonhos e projetos, cada um em sua individualidade de prioridade e intensidade, sacrificam-se nessa busca desse sonho através de muita dedicação e expectativa. Mia, trabalhando em uma cafeteria sonha em ser atriz e Sebastian, sonhando em eternizar o Jazz no mundo, trabalhando como pianista em bares e casas de show em ruas e becos do submundo.
Ver o filme é refletir sobre a vida e nossas escolhas. Ver o filme é ter a clareza do impacto positivo-negativo que existe posto um cenário de concessões e decisões importantes, inerentes à nossa própria existência e realidade como seres humanos, imersos em um ambiente caótico dotado de caminhos possíveis, sonhados um dia. O que nos motiva? O que te motiva? É preciso ter a clareza de que não há tempo para se viver tudo aquilo que se almeja ser vivido dentro do espaço que compreende nossa existência. Somos compostos por sonhos póstumos e vividos. Ora um. Ora outro. E nessa jornada que permeia caminhos experimentados e sucumbidos, a realidade vai se materializando e La La Land em epopéia justificável de indicação ao Oscar, não para o comum e corriqueiro que se repete nas histórias de Hollywood, mas para categoria ainda não estabelecida e que nesse texto tomo a liberdade criar: "Melhor Mensagem já Traduzida em Filme e Poesia" - La La Land, mais que um filme, uma lição existencial atemporal para ser vivida, sentida e compartilhada.
La La Land é, de fato, um filme apaixonante do começo ao fim. Cada cena por si só já valeria um longa por completo, e é nessa intercessão de completudes e reticências que a trama-musical se desenrola. Acredito que muito acerca da percepção positiva do filme se deva em grande medida à subjetividade que o roteiro traz consigo, ao permear nossas nuanças e questionamentos de um cotidiano repleto de felicidade líquida, estampada a todo instante em redes sociais onde, no mais alto grau, a felicidade quando não compartilhada em essência de fato "não foi vivida". O que contradiz diretamente nossos mais profundos instintos de experimentação e, principalmente, conhecimento tácito da realidade em que se vive em felicidade que nos cabe a cada badalada do relógio, que em avanços medidos por segundos nos fere sistematicamente a cada badalada sendo que, a última, nos mata.
Em La La Land a felicidade é traduzida em sonhos e possibilidades infinitas de caminhos que podemos experimentar ao longo de uma existência, pautados por escolhas diárias e individuais que refletem no ambiente em que se vive. Do amanhecer ao pôr-do-sol, somos eternos saudosistas experimentadores de futuros possíveis que em presente se caracterizam por certezas invisíveis. Na trama, a mensagem é traduzida dentro do verbo "saudade". Saudade do futuro que não se viveu. Ou melhor, saudade do futuro que escolheu-se deliberadamente por não viver.
E é nessa reflexão que La La Land navega entre o delicado e o majestoso, dotado de um enredo leve e poético que fala principalmente de amor, saudade, passado, futuro, encontros, desencontros, escolhas e partidas. Sonhos que poderiam ser alcançados e futuros, vividos e sonhados, talvez não experimentados, que levaram a caminhos únicos trazendo ao interlocutor uma certeza absoluta: só se vive uma vez; e há tanto por se viver que de fato, nossa vida é muito rasa, curta e finita para os parâmetros que cabem em uma única vida.
Protagonistas do filme, Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling) se encontram em um momento de transição para ambos. De tanto perseguirem seus sonhos e projetos, cada um em sua individualidade de prioridade e intensidade, sacrificam-se nessa busca desse sonho através de muita dedicação e expectativa. Mia, trabalhando em uma cafeteria sonha em ser atriz e Sebastian, sonhando em eternizar o Jazz no mundo, trabalhando como pianista em bares e casas de show em ruas e becos do submundo.
Ver o filme é refletir sobre a vida e nossas escolhas. Ver o filme é ter a clareza do impacto positivo-negativo que existe posto um cenário de concessões e decisões importantes, inerentes à nossa própria existência e realidade como seres humanos, imersos em um ambiente caótico dotado de caminhos possíveis, sonhados um dia. O que nos motiva? O que te motiva? É preciso ter a clareza de que não há tempo para se viver tudo aquilo que se almeja ser vivido dentro do espaço que compreende nossa existência. Somos compostos por sonhos póstumos e vividos. Ora um. Ora outro. E nessa jornada que permeia caminhos experimentados e sucumbidos, a realidade vai se materializando e La La Land em epopéia justificável de indicação ao Oscar, não para o comum e corriqueiro que se repete nas histórias de Hollywood, mas para categoria ainda não estabelecida e que nesse texto tomo a liberdade criar: "Melhor Mensagem já Traduzida em Filme e Poesia" - La La Land, mais que um filme, uma lição existencial atemporal para ser vivida, sentida e compartilhada.
E é nessa reflexão que La La Land navega entre o delicado e o majestoso, dotado de um enredo leve e poético que fala principalmente de amor, saudade, passado, futuro, encontros, desencontros, escolhas e partidas. Sonhos que poderiam ser alcançados e futuros, vividos e sonhados, talvez não experimentados, que levaram a caminhos únicos trazendo ao interlocutor uma certeza absoluta: só se vive uma vez; e há tanto por se viver que de fato, nossa vida é muito rasa, curta e finita para os parâmetros que cabem em uma única vida.
Protagonistas do filme, Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling) se encontram em um momento de transição para ambos. De tanto perseguirem seus sonhos e projetos, cada um em sua individualidade de prioridade e intensidade, sacrificam-se nessa busca desse sonho através de muita dedicação e expectativa. Mia, trabalhando em uma cafeteria sonha em ser atriz e Sebastian, sonhando em eternizar o Jazz no mundo, trabalhando como pianista em bares e casas de show em ruas e becos do submundo.
Ver o filme é refletir sobre a vida e nossas escolhas. Ver o filme é ter a clareza do impacto positivo-negativo que existe posto um cenário de concessões e decisões importantes, inerentes à nossa própria existência e realidade como seres humanos, imersos em um ambiente caótico dotado de caminhos possíveis, sonhados um dia. O que nos motiva? O que te motiva? É preciso ter a clareza de que não há tempo para se viver tudo aquilo que se almeja ser vivido dentro do espaço que compreende nossa existência. Somos compostos por sonhos póstumos e vividos. Ora um. Ora outro. E nessa jornada que permeia caminhos experimentados e sucumbidos, a realidade vai se materializando e La La Land em epopéia justificável de indicação ao Oscar, não para o comum e corriqueiro que se repete nas histórias de Hollywood, mas para categoria ainda não estabelecida e que nesse texto tomo a liberdade criar: "Melhor Mensagem já Traduzida em Filme e Poesia" - La La Land, mais que um filme, uma lição existencial atemporal para ser vivida, sentida e compartilhada.
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