Poesia autoral: Retrato
Em minha estante, um retrato.
Aquele, que de tempos em tempos recebe de mim certo apreço e cuidado.
Reluzente em experimentação presente por um pequeno tecido molhado.
Estampa sem pedir licença uma memória finda, em traços congelados.
Na lembrança em que habita, traz consigo sentimentos de chegada e partida.
E eu; que deveras observei a moldura protegendo a imagem refletida.
Me peguei sem qualquer apreço para tudo aquilo que delimita.
Proteger a imagem não mais me protege do tempo; o tempo da despedida.
Reconhecer a hora da partida é experimentação sem dosagem prescrita.
Bagagem de tempo, esculpida pelo vento em alma revivida.
Devolvo o retrato na estante, que agora me traz aos olhos atenção às cortinas.
Existe poeira em todo lugar, existe poeira onde antes nada havia.
Em minha estante, um retrato.
Aquele, que de tempos em tempos recebe de mim certo apreço e cuidado.
Reluzente em experimentação presente por um pequeno tecido molhado.
Estampa sem pedir licença uma memória finda, em traços congelados.
Na lembrança em que habita, traz consigo sentimentos de chegada e partida.
E eu; que deveras observei a moldura protegendo a imagem refletida.
Me peguei sem qualquer apreço para tudo aquilo que delimita.
Proteger a imagem não mais me protege do tempo; o tempo da despedida.
Reconhecer a hora da partida é experimentação sem dosagem prescrita.
Bagagem de tempo, esculpida pelo vento em alma revivida.
Devolvo o retrato na estante, que agora me traz aos olhos atenção às cortinas.
Existe poeira em todo lugar, existe poeira onde antes nada havia.
Aquele, que de tempos em tempos recebe de mim certo apreço e cuidado.
Reluzente em experimentação presente por um pequeno tecido molhado.
Estampa sem pedir licença uma memória finda, em traços congelados.
Na lembrança em que habita, traz consigo sentimentos de chegada e partida.
E eu; que deveras observei a moldura protegendo a imagem refletida.
Me peguei sem qualquer apreço para tudo aquilo que delimita.
Proteger a imagem não mais me protege do tempo; o tempo da despedida.
Reconhecer a hora da partida é experimentação sem dosagem prescrita.
Bagagem de tempo, esculpida pelo vento em alma revivida.
Devolvo o retrato na estante, que agora me traz aos olhos atenção às cortinas.
Existe poeira em todo lugar, existe poeira onde antes nada havia.
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