Blog: Calma! Pode ser que não seja conjuntivite
Não sou médico, porém vou narrar aqui minha experiência e percepção como paciente quando outrora pensei estar com Conjuntivite e na verdade descobri ser outra coisa. Pois bem, nem sempre a sensação de "areia nos olhos" é sintoma de Conjuntivite. E mesmo que seja, existem inúmeras razões pelas quais um cenário de Conjuntivite pode se apresentar, e para cada gama de possibilidades, uma nova lista de sintomas e sua especificidade deve ser considerado.
O que é a Conjuntivite: a Conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. Geralmente a Conjuntivite acomete ambos os olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados, passando então de um olho para o outro e de pessoa para pessoa.
Análise de caso: em uma noite de Outono, pouco antes de dormir senti um grande incômodo nos olhos, como se houvesse um corpo estranho por detrás da Pálpebra. A sensação era nitidamente de "areia nos olhos", similar ao que conheço por ser Conjuntivite porém me fiz acreditar ser apenas um cisco qualquer.
Procedimento: em primeira instância, cocei o olho acometido com o incômodo e com tal ação, acabei por agravar o caso. Agora além da sensação de "areia nos olhos", também apresentava-se um cenário de vermelhidão na íris. Decidi então por lavar o olho com água em abundância. Para tanto, abri a torneira e deixei cair água corrente, abrindo levemente a pálpebra com as mãos para que, caso houvesse algum corpo estranho na região, o mesmo fosse posto imediatamente para fora, mediante a força exercida pela água ao tocá-lo. Ledo engano, o incômodo não passou e comecei então a questionar uma possível Conjuntivite de fato, no que antes tinha como verdade ser apenas um cisco de qualquer coisa que houvera caído no olho.
Consulta com Especialista: passado o período de uma noite, já pela manhã a sensação havia se agravado (muito) e junto com ela, a vermelhidão nos olhos. Tal sintoma me fez procurar com urgência um especialista. Me dirigi então ao médico Oftalmologista e narrei a ele os sintomas, detalhando em um rascunho - ilustrado a seguir - a região do olho que em meu entendimento, apresentava o corpo estranho e sensação de areia nos olhos, tal qual se tem quando em cenário de Conjuntivite.
O Médico fez então alguns exames clínicos e um procedimento curioso de "inversão da pálpebra" que, com auxílio de uma forte luz que incidia sob a íris, em conjunto com um colírio revelador de cor amarela foi possível identificar o corpo estranho por detrás da pálpebra. Tal fato descartou a hipótese de uma Conjuntivite, o que em um primeiro momento foi bastante positivo, porém trouxe à tona um novo cenário de incerteza: o que era e como remover o objeto que se encontrava depositado no interior do meu olho?
Diagnóstico: a solução encontrada foi remover o corpo estranho com uma haste flexível, enquanto o olho ainda estava dentro da manobra de "inversão da pálpebra" e sob efeito do colírio revelador. Passado o susto e com o objeto já removido em mãos, avaliação superficial do material indicava ser um espécie de plástico, com densidade sólida e aproximadamente um milímetro de tamanho, com geometria irregular. Tal objeto havia se depositado por detrás da pálpebra, o que impossibilitava sua a remoção sem o auxílio de um profissional da área de saúde. Ao final da consulta, o médico recomendou a utilização de um colírio (Maxiflor-D) pelo período de uma semana, com objetivo de prevenir uma possível Conjuntivite em decorrência da inflamação causada pelo corpo estranho, mesmo após o objeto ter sido removido. Além do colírio, recomendou também que o olho fosse lavado com Soro Fisiológico sempre e quando houvesse a suspeita da presença de um corpo estranho, uma vez que segundo ele a água corrente traz consigo inúmeros organismos contaminantes que podem agravar a situação. Dessa forma, a mensagem que fica é: quando face um cenário de contaminação dos olhos por um corpo estranho, utilize Soro Fisiológico e junto a ele, execute a manobra de abrir e fechar o olho para remoção da partícula através da própria secreção lacrimal. Atenção: nunca deve-se esfregar os olhos ou coçá-los nessa situação pois esse procedimento pode causar lesões na córnea, segundo o Médico.
Conclusão: foi assim que mesmo apresentando sintomas claros, de acordo com meu raso entendimento de medicina, de uma eventual Conjuntivite acabei descobrindo um "pedaço de plástico fincado no olho". Esse post então tem por objetivo compartilhar minha experiência e alertar você que lê esse texto agora, para considerar outras hipóteses senão a de uma Conjuntivite caso apresente "sensação de areia nos olhos" tal qual foi narrado no meu depoimento. E você, já passou por alguma situação semelhante? Escreva nos comentários como resolveu (e removeu) o incômodo.
Não sou médico, porém vou narrar aqui minha experiência e percepção como paciente quando outrora pensei estar com Conjuntivite e na verdade descobri ser outra coisa. Pois bem, nem sempre a sensação de "areia nos olhos" é sintoma de Conjuntivite. E mesmo que seja, existem inúmeras razões pelas quais um cenário de Conjuntivite pode se apresentar, e para cada gama de possibilidades, uma nova lista de sintomas e sua especificidade deve ser considerado.
O que é a Conjuntivite: a Conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. Geralmente a Conjuntivite acomete ambos os olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados, passando então de um olho para o outro e de pessoa para pessoa.
Análise de caso: em uma noite de Outono, pouco antes de dormir senti um grande incômodo nos olhos, como se houvesse um corpo estranho por detrás da Pálpebra. A sensação era nitidamente de "areia nos olhos", similar ao que conheço por ser Conjuntivite porém me fiz acreditar ser apenas um cisco qualquer.
Procedimento: em primeira instância, cocei o olho acometido com o incômodo e com tal ação, acabei por agravar o caso. Agora além da sensação de "areia nos olhos", também apresentava-se um cenário de vermelhidão na íris. Decidi então por lavar o olho com água em abundância. Para tanto, abri a torneira e deixei cair água corrente, abrindo levemente a pálpebra com as mãos para que, caso houvesse algum corpo estranho na região, o mesmo fosse posto imediatamente para fora, mediante a força exercida pela água ao tocá-lo. Ledo engano, o incômodo não passou e comecei então a questionar uma possível Conjuntivite de fato, no que antes tinha como verdade ser apenas um cisco de qualquer coisa que houvera caído no olho.
Consulta com Especialista: passado o período de uma noite, já pela manhã a sensação havia se agravado (muito) e junto com ela, a vermelhidão nos olhos. Tal sintoma me fez procurar com urgência um especialista. Me dirigi então ao médico Oftalmologista e narrei a ele os sintomas, detalhando em um rascunho - ilustrado a seguir - a região do olho que em meu entendimento, apresentava o corpo estranho e sensação de areia nos olhos, tal qual se tem quando em cenário de Conjuntivite.
O Médico fez então alguns exames clínicos e um procedimento curioso de "inversão da pálpebra" que, com auxílio de uma forte luz que incidia sob a íris, em conjunto com um colírio revelador de cor amarela foi possível identificar o corpo estranho por detrás da pálpebra. Tal fato descartou a hipótese de uma Conjuntivite, o que em um primeiro momento foi bastante positivo, porém trouxe à tona um novo cenário de incerteza: o que era e como remover o objeto que se encontrava depositado no interior do meu olho?
Diagnóstico: a solução encontrada foi remover o corpo estranho com uma haste flexível, enquanto o olho ainda estava dentro da manobra de "inversão da pálpebra" e sob efeito do colírio revelador. Passado o susto e com o objeto já removido em mãos, avaliação superficial do material indicava ser um espécie de plástico, com densidade sólida e aproximadamente um milímetro de tamanho, com geometria irregular. Tal objeto havia se depositado por detrás da pálpebra, o que impossibilitava sua a remoção sem o auxílio de um profissional da área de saúde. Ao final da consulta, o médico recomendou a utilização de um colírio (Maxiflor-D) pelo período de uma semana, com objetivo de prevenir uma possível Conjuntivite em decorrência da inflamação causada pelo corpo estranho, mesmo após o objeto ter sido removido. Além do colírio, recomendou também que o olho fosse lavado com Soro Fisiológico sempre e quando houvesse a suspeita da presença de um corpo estranho, uma vez que segundo ele a água corrente traz consigo inúmeros organismos contaminantes que podem agravar a situação. Dessa forma, a mensagem que fica é: quando face um cenário de contaminação dos olhos por um corpo estranho, utilize Soro Fisiológico e junto a ele, execute a manobra de abrir e fechar o olho para remoção da partícula através da própria secreção lacrimal. Atenção: nunca deve-se esfregar os olhos ou coçá-los nessa situação pois esse procedimento pode causar lesões na córnea, segundo o Médico.
Conclusão: foi assim que mesmo apresentando sintomas claros, de acordo com meu raso entendimento de medicina, de uma eventual Conjuntivite acabei descobrindo um "pedaço de plástico fincado no olho". Esse post então tem por objetivo compartilhar minha experiência e alertar você que lê esse texto agora, para considerar outras hipóteses senão a de uma Conjuntivite caso apresente "sensação de areia nos olhos" tal qual foi narrado no meu depoimento. E você, já passou por alguma situação semelhante? Escreva nos comentários como resolveu (e removeu) o incômodo.
O que é a Conjuntivite: a Conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. Geralmente a Conjuntivite acomete ambos os olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados, passando então de um olho para o outro e de pessoa para pessoa.
Análise de caso: em uma noite de Outono, pouco antes de dormir senti um grande incômodo nos olhos, como se houvesse um corpo estranho por detrás da Pálpebra. A sensação era nitidamente de "areia nos olhos", similar ao que conheço por ser Conjuntivite porém me fiz acreditar ser apenas um cisco qualquer.
Procedimento: em primeira instância, cocei o olho acometido com o incômodo e com tal ação, acabei por agravar o caso. Agora além da sensação de "areia nos olhos", também apresentava-se um cenário de vermelhidão na íris. Decidi então por lavar o olho com água em abundância. Para tanto, abri a torneira e deixei cair água corrente, abrindo levemente a pálpebra com as mãos para que, caso houvesse algum corpo estranho na região, o mesmo fosse posto imediatamente para fora, mediante a força exercida pela água ao tocá-lo. Ledo engano, o incômodo não passou e comecei então a questionar uma possível Conjuntivite de fato, no que antes tinha como verdade ser apenas um cisco de qualquer coisa que houvera caído no olho.
Consulta com Especialista: passado o período de uma noite, já pela manhã a sensação havia se agravado (muito) e junto com ela, a vermelhidão nos olhos. Tal sintoma me fez procurar com urgência um especialista. Me dirigi então ao médico Oftalmologista e narrei a ele os sintomas, detalhando em um rascunho - ilustrado a seguir - a região do olho que em meu entendimento, apresentava o corpo estranho e sensação de areia nos olhos, tal qual se tem quando em cenário de Conjuntivite.
O Médico fez então alguns exames clínicos e um procedimento curioso de "inversão da pálpebra" que, com auxílio de uma forte luz que incidia sob a íris, em conjunto com um colírio revelador de cor amarela foi possível identificar o corpo estranho por detrás da pálpebra. Tal fato descartou a hipótese de uma Conjuntivite, o que em um primeiro momento foi bastante positivo, porém trouxe à tona um novo cenário de incerteza: o que era e como remover o objeto que se encontrava depositado no interior do meu olho?
Diagnóstico: a solução encontrada foi remover o corpo estranho com uma haste flexível, enquanto o olho ainda estava dentro da manobra de "inversão da pálpebra" e sob efeito do colírio revelador. Passado o susto e com o objeto já removido em mãos, avaliação superficial do material indicava ser um espécie de plástico, com densidade sólida e aproximadamente um milímetro de tamanho, com geometria irregular. Tal objeto havia se depositado por detrás da pálpebra, o que impossibilitava sua a remoção sem o auxílio de um profissional da área de saúde. Ao final da consulta, o médico recomendou a utilização de um colírio (Maxiflor-D) pelo período de uma semana, com objetivo de prevenir uma possível Conjuntivite em decorrência da inflamação causada pelo corpo estranho, mesmo após o objeto ter sido removido. Além do colírio, recomendou também que o olho fosse lavado com Soro Fisiológico sempre e quando houvesse a suspeita da presença de um corpo estranho, uma vez que segundo ele a água corrente traz consigo inúmeros organismos contaminantes que podem agravar a situação. Dessa forma, a mensagem que fica é: quando face um cenário de contaminação dos olhos por um corpo estranho, utilize Soro Fisiológico e junto a ele, execute a manobra de abrir e fechar o olho para remoção da partícula através da própria secreção lacrimal. Atenção: nunca deve-se esfregar os olhos ou coçá-los nessa situação pois esse procedimento pode causar lesões na córnea, segundo o Médico.
Conclusão: foi assim que mesmo apresentando sintomas claros, de acordo com meu raso entendimento de medicina, de uma eventual Conjuntivite acabei descobrindo um "pedaço de plástico fincado no olho". Esse post então tem por objetivo compartilhar minha experiência e alertar você que lê esse texto agora, para considerar outras hipóteses senão a de uma Conjuntivite caso apresente "sensação de areia nos olhos" tal qual foi narrado no meu depoimento. E você, já passou por alguma situação semelhante? Escreva nos comentários como resolveu (e removeu) o incômodo.
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