Poesia autoral: Atemporal
Hoje conto-lhe um segredo;
Sobre os mistérios do mar.
Castelo de areia, que fora moldado pelo tempo;Incessantemente sangrava;Desconstruindo-se e renascendo-me a cada badalar.
Por vezes, trouxe a nós, tempestade de areia ainda que em alto mar.
Teu ardor e tua cor, calaram-me;E calando-me, calaram também a ti,Pelo beijo, que em muito fora velado.
Entre as curvas, nuas e suas; estava eu também ali, presente nos lábios;
Ávidos, vividos e afogados,Dispersos na imensidão de um último olhar.
Hoje tenho apenas um pedido,Faz-me seu de novo.
Em gotas de oceano, de um temporal que tocou nosso mar;
Balançou o barco; e fez tudo mudar;A vida passou; o barco virou;E para não morrer,Tive que aprender a nadar.
Hoje conto-lhe um segredo;
Sobre os mistérios do mar.
Castelo de areia, que fora moldado pelo tempo;
Sobre os mistérios do mar.
Castelo de areia, que fora moldado pelo tempo;
Incessantemente sangrava;
Desconstruindo-se e renascendo-me a cada badalar.
Por vezes, trouxe a nós, tempestade de areia ainda que em alto mar.
Teu ardor e tua cor, calaram-me;
Por vezes, trouxe a nós, tempestade de areia ainda que em alto mar.
Teu ardor e tua cor, calaram-me;
E calando-me, calaram também a ti,
Pelo beijo, que em muito fora velado.
Entre as curvas, nuas e suas; estava eu também ali, presente nos lábios;
Ávidos, vividos e afogados,
Entre as curvas, nuas e suas; estava eu também ali, presente nos lábios;
Ávidos, vividos e afogados,
Dispersos na imensidão de um último olhar.
Hoje tenho apenas um pedido,
Hoje tenho apenas um pedido,
Faz-me seu de novo.
Em gotas de oceano, de um temporal que tocou nosso mar;
Balançou o barco; e fez tudo mudar;
Em gotas de oceano, de um temporal que tocou nosso mar;
Balançou o barco; e fez tudo mudar;
A vida passou; o barco virou;
E para não morrer,
Tive que aprender a nadar.
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