Poesia autoral: Acostumar-me-ei
Acostumei-me.
Já não tenho hora para dormir.
Cozinho aos domingos.
E recomeço toda segunda.
Acostumei-me.
Já não dou mais explicações.
Já não mais faço cena ou tenho dilemas.
Reencontro-me toda quarta-feira.
Acostumei-me.
Finalmente é sábado.
Hoje vou jantar quando der meia-noite.
Acostumei-me.
A tanta inquietude,
Os dias parecem iguais.
Acostumei-me.
Já não tenho hora para dormir.
Cozinho aos domingos.
E recomeço toda segunda.
Acostumei-me.
Já não dou mais explicações.
Já não mais faço cena ou tenho dilemas.
Reencontro-me toda quarta-feira.
Acostumei-me.
Finalmente é sábado.
Hoje vou jantar quando der meia-noite.
Acostumei-me.
A tanta inquietude,
Os dias parecem iguais.
Já não tenho hora para dormir.
Cozinho aos domingos.
E recomeço toda segunda.
Já não dou mais explicações.
Já não mais faço cena ou tenho dilemas.
Reencontro-me toda quarta-feira.
Finalmente é sábado.
Hoje vou jantar quando der meia-noite.
A tanta inquietude,
Os dias parecem iguais.
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